
Na ilha da Madeira, segundo Silva Vieira (2002), a sua plantação fez-se desde o início do povoamento, sobretudo no norte e sudoeste da ilha, tornando-se naturalizada em terrenos incultos de baixa e média altitude. Outrora, utilizada pela população como planta têxtil e medicinal, nomeadamente para constipações (infusão); e ainda para asma, bronquite ou dores menstruais, através da aplicação de uma cataplasma de sementes colocada sobre o peito ou ventre. Atualmente, esta espécie é pouco cultivada, devido ao processo moroso e árduo, amplamente designado na ilha por "tormentos do linho", necessário para o fabrico do "linho da terra", posteriormente empregue para peças de vestuário ou decorativas (e.g. toalhas bordadas).
Silva Vieira, R.M.: 2002. Flora da Madeira - Plantas Vasculares Naturalizadas no Arquipélago da Madeira. Museu Municipal do Funchal - Historia Natural. Funchal.