Nativa da África Tropical,
Ricinus communis L. pertence à família Euphorbiaceae. Na ilha da Madeira, está naturalizada podendo ser encontrada em zonas mais baixas da costa sul, em terrenos incultos, aterros ou em campos agrícolas abandonados. Cultivada como ornamental e para fins medicinais, já era referenciada em documentos do século XVIII pelo óleo extraído das suas sementes para efeitos purgativos.
É um arbusto que pode atingir 2 a 3 metros de altura apresenta folhas verdes e lobadas, inflorescências em forma de
cacho, sementes ovais acastanhadas, estriadas, enclausurados em cápsulas. Foi
referenciada no papiro egípcio de Ebers, como laxante e para a cosmética, bem como em registos de Dioscórides.
Em medicina é utilizada como laxante ou como componente de
preparados dermatológicos. O óleo é isento de toxicidade, mas a pasta resultante
é muito toxica. É utilizada ainda, na indústria para extração de óleo, na produção de biodiesel e como lubrificante de motores.
As sementes contêm compostos farmacologicamente ativos: a
ricina, ricinina, tricinina e ácido rinoléico; as mesmas devem ser evitadas.
Sabias que?
Conhecida também por Palma de Cristo, está mencionada na Bíblia no evangelho de São João.