Árvore arbustiva que atinge a maturidade produtiva aos 10 anos e termina o ciclo aos 60 anos. Pertence à família Betulaceae, as aveleiras selvagens remontam o Império Bizantino, mas essa região nunca tinha apostado na cultura em grande escala de espécies domesticadas.
A árvore de forma espontânea crescia na zona mediterrânica, e diz-se que extensos bosques com inúmeras aveleiras frutificavam no sopé do Vesúvio e nos arredores da cidade de Avella. Todavia, a descoberta da avelã já vinha dos gregos que a chamavam de nux ponticus devido às primeiras aveleiras serem provenientes da Ásia Menor.
Dioscórides e Plínio o Velho relatam nas suas obras os vários usos dos gregos e romanos, nomeadamente, utilizações medicinais para curar problemas de estomâgo, tosse e queda de cabelo.
A província italiana e cidade Avella parece estar na origem do nome botânico Coryllus avellana. A palavra grega kory significa "elmo" foi buscar a semelhança da casca oblonga da avelã, parecida com um capacete que serviu para inspirar o nome corylus.
Sabias que?
Em Roma, servia de digestivo após o jantar a acompanhar o vinho. Fazia-se farinha e óleo de avelãs que era usado em essências perfumantes. Nos casamentos romanos, há noite acendiam-se tochas feitas de pau de aveleiras para os nubentes, que simbolizam fertilidade e contribuíam para o sucesso do matrimónio.
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