O comércio e o uso das especiarias pelo Homem não pode ser datado com
certeza. Os egípcios no III d.C. usavam já as mesmas nas suas técnicas de
embalsamento, a maioria do Mediterrâneo e Médio Oriente. Na época dos impérios
romanos e gregos já estavam bem estabelecidas a rotas das especiarias através
da Ásia, a mais conhecida era a Rota da Seda que ia da China ao Golfo Pérsico.
Controlada pelos Árabes trocava canela, gengibre, seda e outras especiarias por
várias populações. Os romanos importavam-nas e eram havidos consumidores,
traziam-nas por Alexandria e Constantinopla, todavia após a queda desta civilização
o comércio das mesmas voltou para os Árabes.
No século XV, os portugueses controlavam já a uma parte da produção e
comércio das especiarias através da Ásia.
A canela, Cinnamomum zeylanicum Garc. Ex. Blume, pertence à família Lauracea, nativa da Ásia introduzida na ilha da Madeira, aqui tem diversas utilidades medicinais (dores menstruais, gripe/constipações, infusões após parto) e aromáticas. Para dores menstruais foi mencionado o chá da mesma com segurelha (Thymus vulgaris) ou um cálice uma infusão em aguardente (borra de vinho) de uma das seguintes misturas: madrelouro (Laurobasidium laurii) e pau de canela, ou de cascas de limão (Citrus limon), pau de canela e mel de abelhas.
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