terça-feira, 13 de abril de 2021

Rícino, Carrapateira

Nativa da África Tropical, Ricinus communis L. pertence à família Euphorbiaceae. Na ilha da Madeira, está naturalizada podendo ser encontrada em zonas mais baixas da costa sul, em terrenos incultos, aterros ou em campos agrícolas abandonados. Cultivada como ornamental e para fins medicinais, já era referenciada em documentos do século XVIII  pelo óleo extraído das suas sementes para efeitos purgativos. 

É um arbusto que pode atingir 2 a 3 metros de altura apresenta folhas verdes e lobadas, inflorescências em forma de cacho, sementes ovais acastanhadas, estriadas, enclausurados em cápsulas. Foi referenciada no papiro egípcio de Ebers, como laxante e para a cosmética, bem como em registos de Dioscórides.

Em medicina é utilizada como laxante ou como componente de preparados dermatológicos. O óleo é isento de toxicidade, mas a pasta resultante é muito toxica. É utilizada ainda, na indústria para extração de óleo, na produção de biodiesel e como lubrificante de motores.

As sementes contêm compostos farmacologicamente ativos: a ricina, ricinina, tricinina e ácido rinoléico; as mesmas devem ser evitadas.

Sabias que?

Conhecida também por Palma de Cristo, está mencionada na Bíblia no evangelho de São João. 

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