quinta-feira, 29 de março de 2012

Wahlenbergia lobelioides
















Wahlenbergia lobelioides subsp. lobelioides

Um endemismo da Macaronésia, presente na Madeira, Desertas, Selvagens e no Porto Santo, onde é possível encontrar em vários picos.

terça-feira, 27 de março de 2012

Segurelha

Thymus vulgaris
A segurelha é possivelmente uma das mais utilizadas plantas aromáticas da Europa, sendo já usada na Antiga Grécia para perfurmar a água dos banhos e ainda queimavam-na nos templos para eliminar as "criaturas venenosas"... Os romanos cultivavam-na ao pé das colmeias para dar sabor ao mel, bem como usavam-na nos queijos e licores. Atualmente, é um dos vários componentes do licor Benedictine.
Na culinária é adicionada aos ensopados, em sopas, pratos de peixe, carne, assim como adicionada nos pickles com azeitonas.
Na ilha da Madeira, esta herbácea é muito utilizada na culinária e como medicinal. Segundo trabalhos etnobotânicos realizados em algumas zonas rurais da ilha, o seu chá junto com Rosmarinus officinalis (alecrim) e Laurus novocanariensis (loureiro); ou esta mistura com dentes de alho, rodelas de limão e vinho ou ainda Thymus vulgaris, Laurus novocanarienis, Cinnamomum zeylanicum (caneleira), dentes de alho (Allium sativum) e vinho eram utilizados para a gripe. Para dores menstruais foi apontada a ingestão de um copo de vinho fervido com um raminho Thymus vulgaris. Para as vacas após ao parto, foi também referido uma porção de vinho fervido com Thymus vulgaris e Cinnamomum zeylanicum.
São inúmeras as suas utilizações... neste pequeno canto do atlântico.

sexta-feira, 23 de março de 2012

A Frankenia do Porto Santo



















Frankenia laevis L.

Segundo a Listagem (Listagem dos fungos, flora e fauna terrestres dos arquipélagos da Madeira e Selvagens) há duas Frankenias no Porto Santo, a F. laevis e a F. pulverulenta.

Estava com alguma dificuldade em identificá-las nas fotografias que trouxe do Porto Santo, mas consultando a Flora of Madeira, Press, 1994 (que velharia), fico a saber que a última é anual.

A F. laevis forma umas matinhas baixas com um ar “nojentinho” nos anos secos, e uma cara bem mais verdinha (e rosa) nos anos menos secos.

É uma resistente, e por vezes o único ser vegetal nas encostas erodidas da ilha.

Numa das fotografias parece distinguir-se um exemplar de pétalas dobradas.

quinta-feira, 22 de março de 2012

O Limonio do Porto Santo


















Limonium lowei

um novo nome para o endemismo portosantense Statice pyramidata Lowe (Plumbaginaceae).

Não está no TOP 100 das espécies mais ameaçadas da Macaronésia, mas tendo em conta a sua restrita área de ocupação, e a abertura recente de uma estrada…

terça-feira, 20 de março de 2012

Mais um Massaroco






















Echium portosanctensis
Nova espécie classificada em 2010 para o Porto Santo, este massaroco distingue-se dos dois existentes na Madeira, desde logo pelas inflorescências rosa. Mais perto podemos ver que o que dá o tom geral à inflorescência são os estames com os filetes rosa e as anteras azuis.
Pode ler mais no link abaixo
http://www.rjb.csic.es/jardinbotanico/ficheros/documentos/pdf/anales/2010/Anales_67_2_87-96.pdf

Erva Príncipe

    Erva príncipe, erva caninha, erva cidreira de cana, são inúmeros, os nomes comuns dados pela população da Ilha da Madeira, a esta planta de nome científico Cymbopogon citratus Staf. Herbácea perene, originária da Ásia possui caules eretos (alargados na base) que formam tufos densos e robustos. As suas folhas lineares, inteiras chegam até aos 90 cm de comprimento, que quando esmagadas libertam um suave e agradável odor a limão.
    Atualmente, esta planta é amplamente cultivada em várias partes do mundo, no oriente, o caule é utilizado na culinária e em infusões; nos trópicos é um importante elemento da medicina tradicional. Os seus usos medicinais são diversos, no entanto é mais conhecida para distúrbios gastro-intestinais.
   Na Ilha da Madeira é cultivada junto às habitações para fins medicinais, e segundo informações recolhidas em passados trabalhos etnobotânicos, esta planta é utilizada como calmante para dormir e para atenuar "dores de barriga". Foi ainda mencionado nestes estudos, que um chá desta herbácea com açúcar era dado às abelhas em época de pouco alimento.

terça-feira, 13 de março de 2012

Ajuga iva pseudoiva

















Ainda sem floração no Porto Santo, esta planta encontra-se frequentemente quer a nordeste, onde foram feitas as duas primeiras fotografias, junto à subida para o Pico Branco, quer a oeste na subida para o Espigão.

Tem um distintivo aspecto peludo e não cheira, contrariando uma característica típica da família a que pertence