A segurelha é possivelmente uma das mais utilizadas plantas aromáticas da Europa, sendo já usada na Antiga Grécia para perfurmar a água dos banhos e ainda queimavam-na nos templos para eliminar as "criaturas venenosas"... Os romanos cultivavam-na ao pé das colmeias para dar sabor ao mel, bem como usavam-na nos queijos e licores. Atualmente, é um dos vários componentes do licor Benedictine.
Na culinária é adicionada aos ensopados, em sopas, pratos de peixe, carne, assim como adicionada nos pickles com azeitonas.
Na ilha da Madeira, esta herbácea é muito utilizada na culinária e como medicinal. Segundo trabalhos etnobotânicos realizados em algumas zonas rurais da ilha, o seu chá junto com Rosmarinus officinalis (alecrim) e Laurus novocanariensis (loureiro); ou esta mistura com dentes de alho, rodelas de limão e vinho ou ainda Thymus vulgaris, Laurus novocanarienis, Cinnamomum zeylanicum (caneleira), dentes de alho (Allium sativum) e vinho eram utilizados para a gripe. Para dores menstruais foi apontada a ingestão de um copo de vinho fervido com um raminho Thymus vulgaris. Para as vacas após ao parto, foi também referido uma porção de vinho fervido com Thymus vulgaris e Cinnamomum zeylanicum.
São inúmeras as suas utilizações... neste pequeno canto do atlântico.
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