É um alimento apreciado à cerca de 2000 anos, os egípcios conheciam-no no seu estado selvagem, mas foram os gregos e os romanos que aperfeiçoaram a sua cultura. As civilizações clássicas utilizavam os espargos devido às qualidades medicinais e efeitos afrodisíacos. Os gregos chamavam-lhe sparassi (rasgar) por causa do aspeto pontiagudo, em Atenas passaram designar-sede apharagos, o que deu origem ao nome asparago. Segundo Plínio, o Velho, quando o Imperador exigia celeridade na resolução de um problema, exclamava: "celerius quam asparagi cocuntur", ou seja pedia que fosse tão rápido, quanto os espargos levam a cozer. Surge, novamente mais tarde referências à sua utilização na Europa no século XIV, inícios do século XV pelas mãos dos árabes.
A diversificação de espécies, que hoje se conhece deu-se no século XVIII e só vinte são comestíveis. Para além dos exemplares verdes, existem também espécies brancas (sem clorofila) protegidas do sol, estes são cobertos de terra para crescerem tenros e terem um sabor delicado.
Sabias que?
Os espargos são muito nutritivos sendo ligeiramente afrodisíacos. Devido a esta reputação chegou a ser proibido nos conventos no século XIX pois as religiosas alegavam, que para além de ser uma volúpia para a gula, o aspecto fálico despertava o libido das noviças. Atualmente é utilizado na gastronomia em diversas receitas.
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