O alperce (Prunus armeniaca) é o fruto do alperceiro e pertence à família Rosaceae. O nome botânico remete erradamente para a origem arménica da árvore pois sabe-se, que surgiram de forma espontânea na Ásia. A sua domesticação foi feita pelos Chineses onde está mencionado nos seus registos milenares. O pequeno fruto já era consumido à cerca de 4000 anos e durante 2000 anos foi cultivado na Índia e Tibete, mantendo-se no anonimato até ao século II a.C. Foi através da Rota da Seda, que os comerciantes trouxeram o alperce para o Irão, Arménia e até à época Grego-romana. No século I a.C. o general Lucullus, orgulhoso por cultivar exóticos frutos traz a árvore para Roma. É nesta altura, que o alperce fica conhecido como praecoquuem, expressão latina que significa "fruto precose" devido ao amadurecimento rápido.
Sabias que?
A chegada à península ibérica motivou a adopção do nome albrioque em português, que acabou por não fixar-se. O seu perfume inconfundível deve-se ao facto de pertencer à família Rosaceae, e por ser muito sensível é quase sempre consumido seco ou cristalizado. É na Turquia e na Grécia, que se encontra as variedades malaya e urgub.
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