Os primeiros registos desta espécie surgem na Grécia Antiga onde era muito apreciada e usada para fazer um vinho com propriedades medicinais. Plínio, naturalista romano, descreveu inúmeras variedades, todavia, mencionava que a maior parte delas eram indigestas e apenas agradáveis depois de cozidas em mel. Eram também utilizadas em conservas em vinagre, bem como mencionado pelo mesmo, que a cinza das pereiras era um eficaz antídoto para o "veneno" dos cogumelos. Foi amplamente difundida, chegando do velho continente à América do Norte no século XVII.
Jean Baptiste de La Quintinie, responsável pelos jardins reais de Luis XIV, era um apaixonado pelas pêras, tal como o seu rei, por isso desenvolveu inúmeras variedades ao longo do século XVII.
Sabias que?
Uma das variedades é portuguesa, a pêra Rocha, surgida no século XIX. Esta designação deveu-se a um agricultor português chamado Pedro Rocha, que cedeu sementes das suas pereiras de boa qualidade, a outros fazendeiros da região. Mais tarde, o aperfeiçoamento da cultura deu origem a um produto certificado com denominação de origem protegida, a pêra rocha.
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