Conhecida no Antigo Egipto à 2000 anos a.C, esta planta suculenta também chamada de lírio do deserto é típica de ambientes xerófitos. Aloe vera (L.) Burm.f. é nativa de Africa e pertence à família das Liliaceae.
Alexandre o Grande teve conhecimento desta planta, após ter conquistado o Egipto em 332 a.C., que seguindo o conselho de Aristóteles, mandou invadir a ilha de Socotorá, onde esta espécie crescia. Pretendia assim, assegurar "uma panaceia a mãos de semear" para o bravo soldado, ferido das duras e infrutíferas batalhas.
Nos dias de hoje, o tempo, paciência e genuíno prazer em cultivar e mimar a própria panaceia, escasseia, como tal as que restam são as facilmente adquiridas nos locais do costume. Estas são perfeitas para o superficial efeito pretendido, e amplamente difundido, todavia importa lembrar, que "o verdadeiro bálsamo" reside nas células do parênquima (mais interiores), donde é retirado o gel utilizado à milénios, e que deve ser claramente distinguido do látex (amarelo e altamente purgativo) proveniente de células mais exteriores, logo abaixo da parede da folha. Para isso, há que retirar os espinhos, observar para além das primeiras células e pretender extrair somente o gel, não ambos, só assim e por fim, obteremos o verdadeiro bálsamo.
2 comentários:
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