Nesta altura, meados de Dezembro, após as típicas limpezas da época, a cera passada no soalho, o óleo de cedro nos móveis, saem dos armários da cozinha as receitas, só vistas uma vez por ano e onde constam os ingredientes usados para a confeção dos típicos bolos de mel.
Neste bolo, misturam-se odores e sabores individualmente únicos, mas soberbos quando em conjunto, as especiarias, Cinnamomum zeylanicum Garc. Ex. Blume (canela) e Myristica fragans (noz moscada), a cidra Citrus medica L., os frutos secos, Juglans regia L. (nozes), Prunus dulcis (Mill.) D.A. Webb. (amêndoas) e o mel de cana de açúcar, Saccharum officinarum L., produzido na ilha. Ironicamente, todas estas plantas são originárias do continente asiático, algumas chegadas até à ilha da Madeira devido à época dos Descobrimentos e possivelmente, à importância geográfica da região, como ponto de convergência entre os diversos arquipélagos macaronésicos e os distantes continentes.
Adicionamos ainda, a farinha, banha de porco, fermento royal, vinho madeira e outros tantos ingredientes. Algum tempo depois, teremos um bolo que deverá ser partido com as mãos e acompanhado, se seguir a boa tradição madeirense, com um bom cálice de vinho Madeira, meio seco...
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Neste bolo, misturam-se odores e sabores individualmente únicos, mas soberbos quando em conjunto, as especiarias, Cinnamomum zeylanicum Garc. Ex. Blume (canela) e Myristica fragans (noz moscada), a cidra Citrus medica L., os frutos secos, Juglans regia L. (nozes), Prunus dulcis (Mill.) D.A. Webb. (amêndoas) e o mel de cana de açúcar, Saccharum officinarum L., produzido na ilha. Ironicamente, todas estas plantas são originárias do continente asiático, algumas chegadas até à ilha da Madeira devido à época dos Descobrimentos e possivelmente, à importância geográfica da região, como ponto de convergência entre os diversos arquipélagos macaronésicos e os distantes continentes.
Adicionamos ainda, a farinha, banha de porco, fermento royal, vinho madeira e outros tantos ingredientes. Algum tempo depois, teremos um bolo que deverá ser partido com as mãos e acompanhado, se seguir a boa tradição madeirense, com um bom cálice de vinho Madeira, meio seco...
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