Pico do Arieiro (Ilha da Madeira) |
As velhas árvores
Olha estas velhas árvores - mais belas,
Do que as árvores mais moças, mais amigas,
Tanto mais belas quanto mais antigas,
Vencedoras da idade e das procelas...
O homem, e a fera à sombra delas
Vivem livres de fomes e fadigas;
E em seus galhos abrigam-se as cantigas
E alegria das aves tagarelas.
Não choremos jamais a mocidade!
Envelheçamos rindo! envelheçamos
Como as árvores fortes envelhecem,
Na glória da alegria e da bondade
Agasalhando os pássaros nos ramos,
Dando sombra e consolo aos que padecem!
António Ramos Rosa (1924 - 2013)
Do que as árvores mais moças, mais amigas,
Tanto mais belas quanto mais antigas,
Vencedoras da idade e das procelas...
O homem, e a fera à sombra delas
Vivem livres de fomes e fadigas;
E em seus galhos abrigam-se as cantigas
E alegria das aves tagarelas.
Não choremos jamais a mocidade!
Envelheçamos rindo! envelheçamos
Como as árvores fortes envelhecem,
Na glória da alegria e da bondade
Agasalhando os pássaros nos ramos,
Dando sombra e consolo aos que padecem!
António Ramos Rosa (1924 - 2013)
Árvores
Vereda dos Balcões (Ilha da Madeira) |
No seu silêncio lento e nos seus vagos rumores,
o sentido que têm no lugar onde estão,
a reverência, a ressonância, a transparência,
e os acentos claros e sombrios de uma frase aérea.
E as sombras e as folhas são a inocência de uma ideia,
que entre a água e o espaço se tornou uma leve integridade.
(...)
É um canto num sono,
e o vento e a luz são o hálito de uma criança,
que sobre um ramo de árvore abraça o mundo.
Olavo Bilac (1865 - 1918)
É um canto num sono,
e o vento e a luz são o hálito de uma criança,
que sobre um ramo de árvore abraça o mundo.
Olavo Bilac (1865 - 1918)
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