Certeza
Sereno, o parque
Mostra os braços cortados,
E sonha a Primavera
Com os seus olhos gelados.
É um mundo que há-de vir
Naquela fé dormente;
Um sonho que há-de de abrir
Em ninhos e sementes.
Basta que um novo Sol
Desça do velho céu,
E diga ao rouxinol
Que a vida não morreu.
Torga, M.
Sem comentários:
Enviar um comentário