O aipo faz parte da família Apiaceae, a espécie Apium graveolens é originária da região Mediterrânica. O nome significa: Apium - "cresce dentro água" e Gravis+olens - "tem forte odor"; conhecido por celeri na Lombardia ou sédeno na Toscana. Em inglês, distingue-se o caule como celery e bolbocomo celeric.
Os historiadores apontam a Odisseia de Homero, como a primeira referência ao aipo, refere "selinon" sob a influencia da Lua. O mesmo autor, refere a planta como afrodisíaca. Outros autores gregos, referem o seu uso em funerais, a preencher as coroas de flores, e nos jogos pré-helénicos era usado para aromatizar o vinho dos atletas. Plínio, autor clássico romano (I séc. d.C.) menciona que os atletas vencedores dos jogos Nemeus (séc. VI a.C.) recebiam uma coroa de folhas de aipo selvagem. A cidade mais ao ocidente da Antiga Grécia fundada em meados do século VII a.C., teve o seu nome Selinunte proveniente da palavra selinon (aipo selvagem).
Sabias Que?
Gregos e romanos, consideravam a planta: "um estimulante erótico e de virilidade". Durante a Idade Média, o seu uso era mais ornamental, do que gastronómico. Além do forte aroma, o sabor dos talos era amargo; sendo que apenas no século XVI foi aperfeiçoada a espécie e eliminaram o sabor amargo. Atualmente, existem duas espécies de aipo, o convencional (var. dulce) e o aipo-nabo (var. rapaceum).
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